quinta-feira, 30 de janeiro de 2025

Com Bruno Crivilin, Honda Racing assume liderança das motos na metade do Rally Piocerá 2025 !

 A chegada do Rally Piocerá 2025 ao Ceará foi sinônimo de vitórias e avanço na classificação geral para a equipe Honda Racing. O segundo dos quatro dias da prova, nesta quarta-feira (29/1), levou os pilotos de Pedro II (PI) a Sobral, com um percurso de 276 quilômetros que, mais uma vez, exigiu atenção à navegação. Melhor na categoria Elite, Bruno Crivilin, com a motocicleta Honda CRF 450RX, assumiu a liderança, em sua primeira participação no evento. 


Com formação no Enduro FIM (velocidade), no qual soma 12 títulos nacionais, o capixaba mostrou mais uma vez competência quando o desafio não é acelerar, e sim se manter-se fiel à média de velocidade da planilha, caso do tradicional enduro de regularidade nordestino. Crivilin subiu de rendimento e foi preciso no segundo dia do Piocerá, diante de um grupo de adversários que reúne os principais especialistas da modalidade. "Eu me concentrei bem na planilha e naveguei melhor, foi um bom dia. O roteiro nos levou a locais muito bonitos, as médias de velocidade estiveram mais baixas, mas faz parte. Estou na briga e vou focado para os últimos dois dias de prova", resumiu.


Ainda na Elite, Tiago Wernersbach, também com a CRF 450RX, evoluiu em relação à véspera, com a oitava posição do dia, o que o levou ao nono lugar geral. "Foi um dia melhor, com mais trilhas. Eu me concentrei, fiz o meu máximo, e é isso: a cada dia melhorando para buscar chegar bem no fim da prova."


Alexandre Valadares, o Brankim, voltou a ser o segundo na Graduado, mesma posição ocupada na classificação acumulada. "Tive alguns problemas com os aparelhos de navegação, mas não me atrapalharam tanto e fiz mais um bom dia. Estou bastante animado para essa segunda metade do Piocerá e agora é tentar vencer os dois dias restantes para levar a prova", destacou o mineiro, que comanda uma CRF 250R.


Chefe da equipe Honda Racing de Rally, o também mineiro Dário Júlio, com uma CRF 250RX, fez valer toda a sua experiência e talento como piloto para entrar na briga por seu oitavo título no Piocerá. "Consegui andar melhor do que no primeiro dia. Como larguei mais à frente, não enfrentei tráfego nas trilhas travadas. A expectiva para o restante da prova é muito boa, o objetivo é não errar nada para me sair bem também nos dois últimos dias."


Bárbara Neves se manteve invicta no Piocerá 2025 para consolidar a liderança na Feminina. ''Foi um ótimo dia, longo, com trilhas bem bacanas. Começamos com o sol, depois pegamos chuva e calor na chegada a Sobral. Andei dentro da margem de segurança pensando na classificação geral", disse a goiana, que pilota uma CRF 250F.


O penúltimo dia do Rally Piocerá 2025 desafiará os pilotos com o percurso mais longo desta edição. De Sobral a Quixeramobim serão 310 km de trilhas que mais uma vez exigirão atenção e preparo. Os vencedores serão conhecidos sexta-feira (31/1), em Beberibe.


Resultados extraoficiais – Rally Piocerá 2025 (três primeiros)


Classificação Motos - após dois dias de prova


Categoria Elite

1º – #8 – Bruno Crivilin – Honda Racing – CRF 450RX – 45 pontos
2º – #10 – Jomar Grecco – 42 pontos
3º – #1 – Emerson Loth – 39 pontos
9º – #7 – Tiago Wernersbach – Honda Racing – CRF 450RX – 22 pontos

Categoria Graduado
1º – #16 – Leonardo Malagutti – 50 pontos
2º – #19 – Alexandre Valadares "Brankim" – Honda Racing – Honda CRF 250R – 44 pontos
3º – #25 – Lenilson de Freitas Viana – 40 pontos

Categoria Over 35
1º – #28 – Alex Azevedo Nunes – 47 pontos
2º – #31 – Dário Júlio – Honda Racing – Honda CRF 250RX – 43 pontos
3º – #29 – Gabriel Carneiro – 38 pontos
 
Categoria Feminina
1º – #106 – Bárbara Neves – Honda Racing – Honda CRF 250F –  50 pontos
2º – #105 – Kessia Pires Tristão –  44 pontos

Dia 2


Categoria Elite
1º – #8 – Bruno Crivilin – Honda Racing – CRF 450RX 
2º – #30 – Saulo Bolandrini
3º – #10 – Jomar Grecco
8º – #7 – Tiago Wernersbach – Honda Racing – CRF 450RX

Categoria Graduado
1º – #16 – Leonardo Malagutti
2º – #19 – Alexandre Valadares "Brankim" – Honda Racing – Honda CRF 250R
3º – #25 – Lenilson de Freitas Viana


Categoria Over 35
1º – #31 – Dário Júlio – Honda Racing – Honda CRF 250RX

2º – #28 – Alex Azevedo Nunes
3º – #24 – Ryan Medeiros Borges de Sousa

Categoria Feminina
1º – #106 – Bárbara Neves – Honda Racing – Honda CRF 250F
2º – #105 – Kessia Pires Tristão
 
Programação *

30/1 – Dia 3 – Quinta-feira
Sobral (CE) a Quixeramobim (CE)
Percurso: 310km

31/1 – Dia 4 – Sexta-feira
Quixeramobim (CE) a Beberibe (CE)
Percurso: 218km

*A programação é fornecida pela organização do evento e está sujeita a alterações.


Fonte : Mundo Press 

Fotos : Doni Castilho



TURISMO 1.4 UNE BRASIL AO URUGUAI

 A Turismo 1.4 é a única categoria do Brasil que tem o seu regulamento técnico homologado no Mercosul. Com o campeonato de Turismo 1.4 em franco crescimento no Uruguai, nada mais justo do que realizarmos uma disputa entre os dois países na pista! Serão duas etapas, uma disputada no Autódromo Eduardo Cabrera no Uruguai, e a outra no Autódromo Internacional de Tarumã. 

 Adrenalida, emoção, competitividade e técnica serão ingredientes fundamentais para o duelo sul-americano.

Apertem os cintos, pois a Copa das Nações está chegando! 👀🚗🏁

Fonte: autoentusiastas



quarta-feira, 22 de janeiro de 2025

Temporada 2025 Turismo 1.4

 O campeonato Brasileiro de Turismo 1.4 dará sua largada dia 13 de abril no autódromo internacional de Tarumâ , já a bandeirada final fica acargo do Velocittá dia 02 de novembro.

Sendo 5 etapas emocionantes disputadas nos circuitos mais eletrizantes do Brasil. 

Vai ser adrenalina pura do inicio ao fim da temporada.

Preparem-se pois vamos acelerar juntos.






































sexta-feira, 17 de janeiro de 2025

Can-Am Maverick R vence 10 das 12 etapas realizadas no Rally Dakar 2025 !

 O Can-Am Maverick R teve estreia de peso no Rally Dakar 2025, encerrado nesta sexta-feira (17/1), na Arábia Saudita. Novo UTV da marca canadense, o modelo foi o mais rápido da categoria T4 em 10 das 12 etapas realizadas no maior rally do mundo, mostrando na prática a sua qualidade, potência e robustez. Com sete títulos entre os UTVs no Rally Dakar, a Can-Am é referência no segmento off-road e representou a grande maioria entre os veículos que completaram o desafio, já que 24 das 32 duplas optaram por acelerar produtos da marca canadense.  


Todas as 10 vitórias de etapas conquistadas no Rally Dakar 2025 tiveram as assinaturas das duplas oficiais da Can-Am, acelerando o Maverick R. Destaque para os vice-campeões desta edição, os chilenos Chaleco Lopez e Juan Pablo Latrach, que foram os mais velozes em cinco estágios (3º, 5º, 6º, 9º e 10º). Vale mencionar o impressionante histórico de vitórias em etapas do Dakar do experiente piloto Chaleco Lopez, um dos maiores da história da prova. Agora são 27 vitórias de etapas em sua carreira esportiva – 10 nas motos e 17 com quatro rodas.  


A força feminina também esteve em evidência na prova, com três vitórias de etapa para a norte-americana Sara Price. Ao lado do navegador Sean Berriman, ela mostrou rápida adaptação ao Can-Am Maverick R e cumpriu os estágios 4, 11 e 12 no menor tempo entre os UTVs. No final, a dupla confirmou a 28ª posição na categoria T4. 


Também dos Estados Unidos, Hunter Miller e Andrew Short fecharam a prova em décimo lugar. As outras duas vitórias da Can-Am em etapas foram dos argentinos Jeremías Ferioli e Gonzalo Rinaldi, que venceram o sétimo e o oitavo estágios, finalizando em 31º da tabela.  


Somando a presença no pódio, com os vice-campeões Chaleco Lopez e Juan Pablo Latrach, 10 competidores completaram o Rally Dakar a bordo do Can-Am Maverick R. Outros 14 optaram pelo Can-Am Maverick X3 Xrs Turbo RR – caso de Alexandre Pinto e Bernardo Oliveira, dupla portuguesa que fechou a prova em terceiro lugar da categoria T4. A forte presença da marca canadense entre os UTVs reforça o DNA vitorioso da família de veículos Can-Am Maverick, responsável pelos sete títulos no Rally Dakar. 


A 47ª edição do Dakar teve início no dia 3 de janeiro, em Bisha, e desafiou homens e máquinas com cerca de 7.800 quilômetros de percurso (aproximadamente 5.000 deles de trechos cronometrados). A chegada teve como palco a cidade de Shubaytah, após 12 etapas realizadas, uma delas com duração de 48 horas. Outro grande desafio foi a passagem pela imensidão de dunas do deserto Empty Quarter.
 

Sobre a BRP – A BRP Inc. (TSX:DOO; NASDAQ:DOOO) é líder global em produtos para esportes motorizados, sistemas de propulsão e embarcações com base em mais de 80 anos de engenhosidade e foco intenso no consumidor. Por meio de seu portfólio de marcas líderes do setor, que inclui motos de neve Ski-Doo e Lynx, motos aquáticas e pontoons Sea-Doo, veículos on e off-road Can-Am, barcos Alumacraft e Quintrex, pontoons Manitou e sistemas de propulsão marítima Rotax, bem como motores Rotax para karts e aeronaves recreativas, a BRP proporciona aventuras emocionantes e acesso a experiências em diferentes áreas.


A empresa completa suas linhas de produtos com um portfólio dedicado de peças, acessórios e vestuário para otimizar totalmente a experiência de pilotagem. Comprometida com o crescimento responsável, a BRP está desenvolvendo modelos elétricos para suas linhas existentes e explorando novas categorias de produtos de baixa tensão e assistidos por humanos. Com sede em Quebec, no Canadá, a BRP tem vendas anuais de CA$ 10,4 bilhões em mais de 130 países e uma força de trabalho global de cerca de 20 mil pessoas motivadas e habilidosas.


www.brp.com
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Ski-Doo, Lynx, Sea-Doo, Can-Am, Rotax, Alumacraft, Manitou, Quintrex e o logotipo BRP são marcas comerciais da Bombardier Recreational Products Inc. ou de suas afiliadas. Todas as outras marcas comerciais são de propriedade de seus respectivos donos.



Fonte : Mundo Press -

Foto : Imprensa Chaleco Lopez



Equipe Monster Energy Honda HRC fecha Rally Dakar 2025 com dois pilotos no pódio das motos !

 Celebração em dose dupla para a equipe Monster Energy Honda HRC na chegada do Rally Dakar 2025, nesta sexta-feira (17/1), com dois de seus pilotos no pódio das motos acelerando as Honda CRF 450 Rally. Ao fim de mais de 7400 quilômetros e duas semanas épicas de rally raid atravessando a Arábia Saudita, Tosha Schareina completou a prova em segundo lugar, com Adrien Van Beveren em terceiro. Para encerrar o desafio, a 12ª etapa foi marcada pela largada dos pilotos em grupos no deserto, relembrando a tradição da fase africana do Dakar, quando o Lago Rosa, no Senegal, recebia uma disputa semelhante.


No que foi apenas sua quarta participação (nas três anteriores não havia terminado entre os 10 melhores), Schareina proporcionou um desempenho consistente para alcançar uma fantástica segunda posição. Após 13 dias de velocidade e mais de 53 horas de especiais cronometradas, apenas 8m50s o separaram do vencedor geral Daniel Sanders, pressionado pelo espanhol até o fim. O Dakar 2025 deu a Schareina a chance de deixar para trás a decepção do ano anterior, quando sofreu uma queda ainda na primeira etapa e fraturou o punho. Com algo a provar, o vencedor da etapa 11 deste ano permaneceu calmo e sob controle após a verdadeira aula de pilotagem da véspera, nas imensas dunas do Empty Quarter, quando descontou sete minutos da diferença para Sanders e provou que poderia absorver a pressão quando foi preciso. Depois de assistir de longe a seus ídolos no maior rally do mundo quando era mais jovem, Schareina não só realizou o sonho de enfrentá-los, como também de chegar ao pódio como melhor representante da equipe Monster Energy Honda HRC.


Pelo segundo ano consecutivo, Van Beveren alcançou o terceiro lugar e retornou ao pódio, além de conquistar sua sexta vitória de etapa. Depois de encontrar o melhor ritmo na segunda semana do rally, o vice-campeão mundial de 2024 conseguiu deixar para trás Luciano Benavides, para comemorar com o colega de time Schareina na premiação final. No último desafio em meio às dunas, o francês atacou até o fim para terminar a etapa na segunda posição, atrás do vencedor Michael Docherty.


De volta após uma fratura na tíbia causada por uma queda no Rally do Marrocos, última prova da temporada passada, Ricky Brabec se mostrou satisfeito com sua performance no Dakar, que incluiu a 11ª vitória de etapa. Se o objetivo original do norte-americano era vencer pelo segundo ano consecutivo (e pela terceira vez a prova), o quinto lugar final e o estágio vencido foram um desempenho sólido para quem não voltou a comandar sua Honda CRF 450 Rally até novembro.


Brabec completou o rally logo à frente de um compatriota que também retornava de lesão. Skyler Howes não competia em uma etapa do Mundial de Rally Raid desde o Desafio Ruta 40 (Argentina), em junho. No seu sétimo Dakar, a sexta posição final não reflete uma pilotagem constante entre os ponteiros. Embora um pouco frustrado com seu desempenho, ele não vê a hora de retornar mais forte para as provas restantes do calendário. O Mundial da modalidade (W2RC) terá sequência em pouco mais de um mês, com Abu Dhabi como o próximo desafio para os pilotos da Monster Energy Honda HRC.


O Rally Dakar 2025 teve início no dia 3 de janeiro, em Bisha, com o prólogo. Pelo caminho, os competidores encararam um percurso total de 7.453 quilômetros, incluindo cerca de 5.200 cronometrados e um dia de descanso. Em sua 47ª edição, a mais tradicional prova da modalidade abriu mais uma vez o calendário do Mundial de Rally Raid (W2RC).


Ruben Faria (Gerente geral da equipe Monster Energy Honda HRC) – "A equipe fez realmente um ótimo trabalho se empenhando ao máximo para conseguir um bom resultado para a Monster Energy Honda HRC e com quatro pilotos completando o Rally Dakar 2025. Com as quatro motos no Top 6, tivemos um começo positivo para a temporada, os pilotos estão inteiros, embora Schareina tenha sofrido um pouco com o ombro após a quinta etapa. Ele conseguiu administrar a situação para alcançar um brilhante segundo lugar. Van Beveren também fez um bom trabalho juntando-se a Schareina no pódio. Brabec e Howes, que terminaram em quinto e sexto, também se saíram bem. Foi uma pena que Brabec tenha enfrentado problemas no estágio 48 Hours Chrono que lhe custaram tempo. Como Howes, ele retornava de uma lesão e, por isso, seu resultado é bastante positivo.


No conjunto o Rally Dakar 2025 foi bom para nós. Nosso objetivo era vencê-lo e, embora não o tenhamos alcançado, podemos aprender com a experiência e analisar como melhorar nosso desempenho em todas as áreas. Retornaremos para o Dakar 2026 bem mais fortes de modo a reconquistar o número 1, esse é o nosso foco a partir de agora. 


Quero agradecer a todos os membros da equipe e a todas as pessoas envolvidas neste projeto no Japão. Voltaremos mais fortes no ano que vem".


Ricky Brabec #9 – "Estou feliz por alcançar a linha de chegada, é o meu décimo Dakar e isso significa muito para mim. Quando iniciei essa trajetória não imaginava que seria capaz de conseguir o que consegui, e por isso é tão importante. Venci a prova duas vezes, fui segundo e esperava retornar ao pódio este ano, mas não consegui avançar na classificação e os outros pilotos andaram muito forte, meus parabéns a eles. Fomos superados e agora estamos ainda mais famintos por retornar no próximo ano prontos para retomar o nosso lugar. Vejamos como nos sairemos da próxima vez.


Vencer por dois anos consecutivos é realmente difícil. Tanto que ninguém conseguiu nos últimos 10 anos. Eu realmente queria esse feito, abrir mão disso jamais foi uma opção e eu nunca desisto. Vamos continuar até vencermos novamente".


Skyler Howes #10 – "Eu queria terminar no degrau mais alto do pódio e o sexto lugar significa que tenho que bater outros cinco pilotos para que isso aconteça. Então, obviamente há trabalho a fazer. Vamos trabalhar ao longo deste ano, sem descanso, para retornar com tudo em 2026".


Adrien Van Beveren #42 – "É preciso arriscar muito para terminar na frente. Eu realmente busquei estar no alto do pódio e não consegui desta vez mas, como adoro pilotar motocicletas no deserto, voltarei".


Tosha Schareina #68 – "Estou muito feliz por chegar até aqui. Este ano foi realmente difícil para todos, mas estou super feliz com o segundo lugar porque tivemos uma série de problemas. Há três anos eu lutava pela chance de disputar o Dakar e agora estou brigando pela vitória. Tenho apetite de mais. Sonhei com isso por toda a minha vida. Quando era uma criança estava no sofá acompanhando meus ídolos e agora estou batalhando com eles".


Resultados – Rally Dakar 2025 / Arábia Saudita


Classificação final / Motos (extraoficial – cinco primeiros)

1 - Daniel Sanders (AUS) - #4 - 53h08m52s
2 - Tosha Schareina (ESP) - #68 - 53h17m42s - Equipe Monster Energy Honda HRC
3 - Adrien Van Beveren (FRA) - #42 - 53h23m38s - Equipe Monster Energy Honda HRC

4 - Luciano Benavides (ARG) - #77 - 53h31m08
5 - Ricky Brabec (EUA) - #9 - 53h38m42s - Equipe Monster Energy Honda HRC
6 - Skyler Howes (EUA) - #10 - 53h51m36s - Equipe Monster Energy Honda HRC


Etapa 12 / Motos (extraoficial – cinco primeiros)
1 - Michael Docherty (AFS) - #22 - 54m11s
2 - Adrien Van Beveren (FRA) - #42 - 54m14s - Equipe Monster Energy Honda HRC
3 - Tobias Ebster (AUT) - #96 - 54m55
4 - Tosha Schareina (ESP) - #68 - 55m08s - Equipe Monster Energy Honda HRC
5 - Stefan Svitko (SVK) - #142 - 55m10s
10 - Ricky Brabec (EUA) -#9 - 56m33s - Equipe Monster Energy Honda HRC
11 - Skyler Howes (EUA) - #10 - 56m33s - Equipe Monster Energy Honda HRC


Fonte : Mundo Press 

Foto : HRC



Vitória no Dakar: Moraes encerra participação com 1º lugar na etapa final !

 Lucas Moraes encerrou sua trajetória no Dakar 2025 com uma vitória na 12ª e última especial, disputada nesta sexta-feira (17), no deserto Empty Quarter, na Arábia Saudita. Esta foi a segunda vitória do brasileiro na 47ª edição da prova e a terceira de sua ainda curta carreira no Dakar – ele tornou-se o primeiro piloto do país a conquistar uma especial da mais difícil maratona do mundo no ano passado. Ainda em 2025, Lucas chegou em segundo em outra especial perdendo a vitória por apenas 18 segundos. Apesar da demonstração de velocidade, o piloto e o navegador espanhol Armand Monleón terminaram o evento na 14ª posição devido a uma quebra do Toyota GR DKR Hilux na sexta especial (equivalente ao sexto dia de corrida), fato que custou à dupla as chances de vitória ao final dos doze dias.

O vencedor da 47ª edição do Dakar na classificação geral foi o saudita Yazeed Al Rajhi, que competiu ao lado do navegador alemão Timo Gottschalk em um Toyota Hilux Overdrive. O duo e também Moraes/Monleón competem na categoria Ultimate, a principal da prova. Este foi o primeiro título de Yazeed no Dakar, no qual estreou em 2015. Na atual temporada, o saudita fez sua 11ª participação na maratona. Foi também a primeira vitória geral no Dakar de um piloto da Arábia Saudita, país que sedia a corrida em seus desertos desde 2020.

Regularidade – Durante as 12 especiais (ou 12 dias de corrida), Yazeed também conquistou o primeiro lugar em uma especial (a quarta), além de um segundo lugar (segunda). Sua regularidade e o menor índice de problemas, inclusive com o carro, lhe garantiram o título de campeão do Dakar 2025, que foi conquistado por apenas 3min57s minutos de vantagem sobre a dupla segunda colocada (os sul-africanos Henk Lategan e Brett Cummings), um índice minúsculo após 4.870km de percurso cronometrado.
Os demais representantes do Brasil na Ultimate foram Marcos Moraes e o navegador Maykel Justo (Toyota Overdrive), que estrearam na categoria terminando no 21º lugar após os doze dias de prova, além de Marcelo Gastaldi, que tem como navegador o francês Andrien Metge em um Century CR7, que ficaram no 15º lugar. Na categoria Challenger, o navegador Cadu Sachs conquistou o vice-campeonato ao lado do piloto português Gonçalo Guerreiro, a bordo de um Taurus T3 Max, mesmo protótipo usado pelos campeões, o casal argentino Nicolas Cavigliasso e Valentina Pertegarini. Cavigliasso já disputou o Dakar seis vezes.
Nas demais categorias, o australiano Daniel Sanders conquistou seu primeiro título nas motos, com uma KTM, depois de cinco participações. Entre os caminhões, o trio formado pelos checos Martin Macik (piloto), Frantisek Tomasek (navegador) e David Svanda (mecânico) levou seu MM Technology Powerstar ao bicampeonato – eles foram os vencedores no ano passado. Macik disputou seu 13º Dakar em 2025. Nos UTVs, categoria na qual o Brasil possui vários títulos, tanto com pilotos quanto com navegadores, o piloto estreante Brock Heger e o navegador Max Eddy (três participações) garantiram o título da dupla. Norte-americanos, eles competiram a bordo de um Polaris RZR Pro R Sport.

Pentacampeão “na cola” – Na vitória de hoje, Lucas Moraes deixou no segundo lugar o catari Nasser Al-Attiya, pentacampeão da prova que neste ano pilotou um Dacia SandRider ao lado do navegador francês Edouard Boulanger. Após 61km de percurso cronometrado, a diferença entre eles foi de apenas 1min33s. “Consegui andar sozinho no percurso praticamente todo, sem ninguém me atrapalhar – a nuvem de poeira dos carros da frente muitas vezes dificulta as ultrapassagens”, disse Moraes.
“Foi muito bom terminar este Dakar com mais essa vitória, somando dois primeiros lugares neste ano e três na minha carreira desde a minha estreia, em 2023. O resultado na classificação geral ficou aquém do que a gente esperava, porque tivemos aquele problema na sexta etapa e também alguns erros. Mas o Dakar é assim mesmo, é uma curva de aprendizado. Estão aqui os melhores pilotos, navegadores e equipes do mundo. E o Dakar é o Dakar: sempre mega difícil, às vezes meio insano. Mas é um desafio grandioso para qualquer piloto e queremos voltar ano que vem, ainda mais fortes e bem preparados. Obrigado a todos que torceram pela gente, recebi muitas mensagens da galera no Brasil – ao final de cada dia eu olhava e era um momento especial pra mim. E obrigado à nossa equipe, Toyota Gazoo Racing, e patrocinadores, por todo o apoio e esforço pela gente também”, concluiu o brasileiro, que compete com apoio de Red Bull, Repsol, Strava, Oakley, Zapalla e OutField. Confira as informações, com destaque para as categorias Ultimate e Challenger:

RESULTADO CATEGORIA ULTIMATE – CARROS
Etapa 12 / 17 de janeiro / Shubaytah-Shubaytah / 61km cronometrados / 131km totais
1) Lucas Moraes (Brasil)/Armand Monleón (Espanha), Toyota GR DKR Hilux, 54min14s
2) Nasser Al-Attiyah (Qatar)/Edouard Boulanger (França), Dacia SandRider, a 01min33s
3) Henk Lategan (África do Sul)/Brett Cummings (África do Sul), Toyota GR DKR Hilux, a 02min11s
4) Mattias Ekström (Suécia)/Emil Bergvist (Suécia), Ford Raptor, a 02min12s
5) Daniel Schröder (Alemanha)/Henry Karl Köhne (África do Sul), Volkswagen WCT Amarok, a 03min01s
6) Juan Cruz Yacopini (Argentina)/Daniel Oliveras (Espanha), Toyota Overdrive, a 03min59s
23) Marcelo Gastaldi (Brasil)/Adrien Metge (França), Century CR7, a 09min37s
47) Marcos Moraes (Brasil)/Maykel Justo (Brasil), Toyota Overdrive, a 29min45s

Classificação Geral / Após doze etapas / Seis primeiros + brasileiros
1) Yazeed Al Rajhi (Arábia Saudita)/Timo Gottschalk (Alemanha), Toyota Overdrive, 52h52min15s
2) Henk Lategan (África do Sul)/Brett Cummings (África do Sul), Toyota GR DKR Hilux, a 03min57s
3) Mattias Ekström (Suécia)/Emil Bergvist (Suécia), Ford Raptor, a 20min21s
4) Nasser Al-Attiyah (Qatar)/Edouard Boulanger (França), Dacia SandRider, a 23min58s
5) Mitchell Guthrie (Estados Unidos)/Kellon Walch (Estados Unidos), Ford Raptor, a 1h02min10s
6) Mathieu Serradori (França)/Loic Minaudier (França), Century CR7, a 1h12min04s
14) Lucas Moraes (Brasil)/Armand Monleón (Espanha), Toyota GR DKR Hilux, a 5h23min30s
15) Marcelo Gastaldi (Brasil)/Adrien Metge (França), Century CR7, a 6h39min02s
21) Marcos Moraes (Brasil)/Maykel Justo (Brasil), Toyota Overdrive, a 9h32min16s

RESULTADO CATEGORIA CHALLENGER - Especial 12
1) Paul Spierings (Holanda)/Jan Pieter Van Der Stelt (Holanda), Taurus T3 Max, 57min24s
2) Yasir Seaidan (Arábia Saudita)/Michael Metge (França), Taurus T3 Max, a 14s
3) Dania Akeel (Arábia Saudita)/Stephane Duple (França), Taurus T3 Max, a 01min00s
4) Ahmed Alkuwari (Catar)/Augusto Sanz (Argentina), Taurus T3 Mac, a 5min44s
5) Antoine Meo (França)/Guilhem Alves (França), Apache APH-03, a 5min44s
6) Oscar Ral (Espanha)/Xavier Blanco (Espanha), Taurus T3 Max, a 5min45s
13) Gonçalo Guerreiro (Portugal)/Cadu Sachs (Brasil), Taurus T3 Max, a 8min50s

Classificação Geral / Após doze etapas
1) Nicolas Cavigliasso (Argentina)/Valentina Pertegarini (Argentina), Taurus T3 Max, 57h50min21s
2) Gonçalo Guerreiro (Portugal)/Cadu Sachs (Brasil), Taurus T3 Max, a 1h11min38s
3) Pau Navarro (Espanha)/Lisandro Herrera (Espanha), Taurus T3 Max, a 1h30min13s
4) Abdulaziz Al-Kuwari (Catar)/Nasser Al-Kuwari (Catar), Taurus T3 Max, a 3h41min42s
5) Adam Kus (Polônia)/Dmytro Tsyro (Ucrânia), Taurus T3 Max, a 7h03min41s
6) Jedidia Favre (França)/Antoine Lecourbe (França), MMP Rally Raid, a 8h19min22s

47º DAKAR RALLY
País
 Arábia Saudita
 edição no Oriente Médio
Roteiro inédito
Principal desafio deserto Empty Quarter
70
 nacionalidades na disputa
190 países assistem à prova
70 emissoras de TV em todo o mundo

OS COMPETIDORES
807
 pilotos e navegadores
43 mulheres
120 estreantes

AS MÁQUINAS
439
 veículos
8 categorias
139 carros
139 motos
65 caminhões
54 protótipos leves
40 UTVs (produzidos em série)
2 Stocks (carros de produção modificados)

OS BRASILEIROS
Lucas Moraes - piloto, categoria Ultimate (carros), modelo Toyota GR DKR Hilux EVO, equipe TGR
Marcos Moraes - piloto, categoria Ultimate (carros), modelo Toyota Hilux Overdrive, equipe Overdrive
Marcelo Gastaldi - piloto, categoria Ultimate (carros), modelo Century CR7, equipe Century Racing
Maykel Justo - navegador de Marcos Moraes (acima), categoria Ultimate (carros), modelo Toyota Hilux Overdrive, equipe Overdrive
Cadu Sachs - navegador do português Gonçalo Guerrero, categoria Challenger (protótipos leves), modelo Taurus T3 Max, equipe BBR

A CORRIDA
7.529
 quilômetros de percurso
4.870 quilômetros de “especiais” (trechos cronometrados)
13 dias de corrida
1 dia de descanso (10 de janeiro)
1 desafio de 48 horas (etapa 2, dias 5 e 6 de janeiro)
1 etapa maratona (8 de janeiro)
Largada primeira etapa dia 4 de janeiro
Chegada 17 de janeiro

AS DISTÂNCIAS
_Atividade / Data / Trecho / Cronometrado / Deslocamento_
Prólogo / 3 de janeiro / Bisha-Bisha / 29km / 79km
Etapa 01 / 4 de janeiro / Bisha-Bisha / 413km / 86km
Etapa 02 / 5 e 6 de janeiro / Bisha-Bisha / 947km / 45km
Etapa 03 / 7 de janeiro / Bisha-Al Henakiyah / 327km / 466km
Etapa 04 / 8 de janeiro / Al Henakiyah-Alula / 415km / 173km
Etapa 05 / 9 de janeiro / Alula-Hail / 428km / 64km
Intervalo / 10 de janeiro / Hail
Etapa 06 / 11 de janeiro / Hail-Al Duwadimi / 605km / 224km
Etapa 07 / 12 de janeiro / Al Duwadimi-Al Duwadimi / 412km / 297km
Etapa 08 / 13 de janeiro / Al Duwadimi-Riad / 483km / 250km
Etapa 09 / 14 de janeiro / Riad-Haradh / 357km / 232km
Etapa 10 / 15 de janeiro / Haradh-Shubaytah / 115km / 520km
Etapa 11 / 16 de janeiro / Shubaytah-Shubaytah / 307km / 232km
Etapa 12 / 17 de janeiro / Shubaytah-Shubaytah / 61km / 70km
TOTAIS: 4.870km de trechos cronometrados (etapas) e 7.529km de percurso total
Fonte : BestPR Comunicação 
Fotos : Kin Marcin / Flavien Duhame / Marcelo Maragni/Red Bull Content Pool 











 (Magnus Torquato/Fotop /